terça-feira, 29 de setembro de 2009

Resultados das legislativas 2009


 O Bloco em Viana do Castelo tinha quatro objectivos principais, nacionais e locais, para os quais se empenhou com todas as energias, estando consciente, contudo, que alguns deles seriam muito difíceis de alcançar.

Derrotar a direita e retirar a maioria absoluta ao PS
Crescer em número de votos em todos os concelhos
Ser a terceira força política
Eleger um deputado

Os dois primeiros foram alcançados os dois últimos não.
Abaixo podem ser vistos os resultados em termos absolutos e respectivas percentagens por concelho comparados com os de 2005.

2009                                            2005
Distrito
12098 - 8,55%                            6412 - 4,51%
Viana do Castelo
6067 - 11,71%                            3344 - 6,48%
Arcos de Valdevez
607 - 4,85                                    343 - 2,65%
Caminha
1031 - 10,47%                             532 - 5,32%
Melgaço
253 - 5,11%                                 123 - 2,45%
Monção
904 - 8,75%                                  405 - 3,68%
Paredes de Coura
459 - 8,64%                                  246 - 4,81%
Ponte da Barca
381 - 4,96                                     162 - 2,29%
Ponte de Lima
1435 - 5,52%                                791 - 3,00%
Valença
543 - 7,15%                                  240 - 3,20%
V.N. Cerveira
418 - 7,67%                                  226 - 4,34%

Os resultados completos, nacionais e locais, podem ser consultados aqui.



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sexta-feira, 25 de setembro de 2009

Segunda ronda de debates no Porto Canal

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quinta-feira, 24 de setembro de 2009

"O voto útil não resolveu nunca nenhum dos problemas do País"

"O voto útil não resolveu nunca nenhum dos problemas do País", afirmou ontem Luís Louro, cabeça de Lista do Bloco de Esquerda, no jantar-comício que juntou mais de uma centena de apoiantes e contou igualmente com a presença da deputada Ana Drago e do Coordenador Nacional do Bloco, Francisco Louçã. Ainda segundo Luís Louro, "os partidos devem ser avaliados pelo que fazem, pelas suas propostas, pelos resultados das suas políticas, pelo mérito próprio". Apelar ao chamado voto útil é "diminuir a democracia" e uma "chantagem emocional sobre os eleitores", afirmou Luís Louro, concluindo que as alternâncias, por efeitos do voto útil, não surtiram efeitos na mudança das políticas antes reforçaram as mais negativas, e os resultados estão à vista: "mais de trinta anos depois o País está mais desigual, o desemprego é crescente, instalou-se a precariedade no trabalho, retiram-se direitos sociais, instalou-se a ganância, o compadrio, a falta de transparência e rigor na gestão do interesse pública e o País continua a debater-se com grandes problemas estruturais".

Depois de Luís Louro interveio Ana Drago dando conta da ronda de visitas e contactos com escolas e professores por todo o distrito, exteriorizando o seu grande apreço, por uma classe que apenas exige respeito, dignidade e condições que permitam formar e preparar melhor os alunos, para o conhecimento e para a vida. Francisco Louçã fez uma pequena intervenção sobre o suposto acordo secreto entre o PS e o Bloco para um Governo de coligação, lançado pela candidatura do PSD, para reafirmar o que sempre disse. "O Bloco dirá sempre não a um acordo com este PS, a um PS que promove o código do trabalho, um PS do Estado mínimo e das políticas de direita", comentando que "o melhor é inventar novas mentiras que estas estão gastas", a lembrar idêntica afirmação de Santana Lopes na campanha de 2005. Terminou, afiançando que o "Bloco nunca falhará a qualquer política de esquerda no parlamento".

O jantar continuou animado pela noite fora já sem a presença de Ana Drago e Francisco Louçã que se deslocaram para um comício em Braga.

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Um histórico bloquista a sonhar com um lugar no Parlamento


Por muito recente que seja a história do Bloco de Esquerda, Luís Louro já ganhou o título de histórico do partido. Advogado de profissão, nasceu em Lisboa, mas em 47 anos de vida passou 46 em Viana do Castelo. Licenciado em Direito pela Universidade de Coimbra, no partido, em que se filiou há precisamente dez anos, já fez um pouco de tudo. De responsabilidades distritais a membro da Mesa Nacional do Bloco ou actual deputado à Assembleia Municipal de Viana do Castelo, o currículo político deste advogado cruza-se sempre com o partido.

Depois de outras candidaturas locais, Luís Louro, que também é presidente de um clube desportivo, assume agora o desejo de ser a voz do distrito na Assembleia da República. No plano cívico foi, recentemente, um dos rostos da indignação contra a introdução de portagens na A28, entre Viana do Castelo e Porto. "Alguns dos deputados que foram eleitos por Viana do Castelo conseguiram esquecer-se durante quatro anos do que haviam prometido e subitamente recuperaram a memória, para voltar a prometer o que já haviam prometido. E isso traduziu-se na diminuição do investimento em Viana e no aprofundar da diferença de desenvolvimento entre Viana e os restantes distritos do País", aponta, revoltado.

Em termos de distrito, o próprio líder do Bloco de Esquerda está apostado em tornar o partido na terceira força de Viana do Castelo, sendo já "quem mais desafia o PS e o PSD". A garantia é de Francisco Louça, que elogia o trabalho realizado localmente pelo BE. Por estes dias, a candidatura de Luís Louro vai sonhando com a eleição, sobretudo sabendo que, tendo em conta as últimas votações, necessitaria de mais quatro mil votos para garantir a eleição.

"O que posso prometer, se for eleito, é continuar a ser eu mesmo e quem me conhece sabe o que isto significa no que diz respeito a fazer uma política a sério e ser um político sério. Ser, junto do grupo parlamentar e do Governo, o seu porta-voz em todas as situações que tenham de ser denunciadas e estar presente sempre que necessário."

in Jornal de Notícias de 24 de Setembro de 2009

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sábado, 19 de setembro de 2009

Debate no Porto Canal com candidatos do Alto-Minho

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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Jantar de campanha com Francisco Louçã e Ana Drago

Depois do sucesso do comício realizado no Teatro Sá de Miranda, Francisco Louçã volta a Viana do Castelo no próximo dia 22 de Setembro para um jantar a ter lugar na Quinta do Carvalho, em Portuzelo.

No jantar estará também presente a deputada Ana Drago, que aproveitará esse dia para fazer uma jornada pela educação no distrito de Viana do Castelo.

O jantar terá lugar a partir das 19.30 horas e o preço é de 15 euros. As inscrições poderão ser deixados aqui nos comentários, enviadas por e-mail ou através do telemóvel número 965516236.

Estamos certos que todos procurarão contribuir para o sucesso de mais esta iniciativa, estando presentes no jantar e trazendo outros amigos.

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sexta-feira, 11 de setembro de 2009

A falta de vergonha tem de ter limites

A Candidatura do Bloco de Esquerda às eleições para a Assembleia da República não pode deixar passar em branco as recentes afirmações produzidas pelos candidatos a deputados do Partido Socialista de Viana do Castelo no que diz respeito à introdução de portagens da Scut Norte Litoral A28. E não pode deixar de o fazer porque a falta de vergonha, a falta de princípios éticos, a falta de coerência de ideias tem de ter limites e não pode deixar de ser denunciada no local próprio e proclamada alto e bom som para que todos os eleitores vianenses saibam em quem estão a votar.

Estes senhores candidatos, designadamente os deputados Jorge Fão e Rosalina Martins, que desde 2006 não mexeram uma palha para que a Scut Norte Litoral não fosse portajada na sua totalidade, vêm agora, quando precisam novamente dos votos dos alto-minhotos (tal como o fez o seu líder José Sócrates em relação à necessidade de agora dialogar com os professores), dizer que, afinal, não deve haver portagens na A28 na sua totalidade e ainda dizer que os indicadores que serviram de base ao governo para esta decisão têm de ser reavaliados.

Mas onde estiveram estes senhores durante estes três anos?! Quando é que algum deles tomou posição contra a introdução de portagens na A28, porque é que nunca puseram em causa os indicadores do governo e agora o vêm fazer, porque é que não subscreveram os abaixo assinados, porque é que não participaram nas manifestações e nas marchas, ao contrário do que fizeram quando eram oposição?

Estes senhores candidatos esquecem-se de dizer que o programa do seu partido contempla, exactamente nos mesmos termos de há quatro anos, a introdução de portagens nas Scuts. Esquecem-se de dizer que apoiaram e votaram no Parlamento todas as leis necessárias à implementação de portagens, desde as leis orçamentais até à lei dos chips nas matrículas.

Será que os senhores candidatos assumem o compromisso, perante os alto-minhotos, que se o seu partido ganhar eleições, for novamente governo e quiser implementar portagens na A28 eles se demitem do cargo de deputado? É este o desafio que o candidato do Bloco de Esquerda lhe lança desde já, porque é tempo de terminar com esta política sem nível, esta política sem princípios, em que na caça ao voto tudo vale, incluindo o branquear dos comportamentos acima referidos.

É bom que os alto-minhotos tomem consciência da actuação destes senhores e daquilo que eles disseram há quatro anos em relação a esta matéria, o seu comportamento enquanto foram deputados e o que agora vêm novamente dizer.

Analisem e tirem as Vossas próprias conclusões.

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